Caminhei por entre dúvidas e certezas,

Por entre dores e alegrias, por entre anseios e esperas

Por decisões e objetivos... Por mágoas e tristezas

E me lembrei que existe paz no "ficar só"

e que assim poderei enxergar pedacinhos de arte,

que a natureza esculpe no sargaço da praia,

nos nós do tronco de uma árvore,

num charco à beira do caminho

ou que pinta nas teias que nos mostram o passado...

E isso me trouxe alegria, regozijo, prazer.

Por todos os poros! Com todos os olhares!

E aí surgiu esta paixão:

Capturar poesia pelo chão!

Guidha Cappelo

Para conhecer todas as artes de Guidha, clique na foto.

CONHEÇA AS ARTES DE GUIDHA CAPPELO

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Um recado em braille vindo do mar...

 Saí pela primeira vez para "catar conchinhas" 
com a sensação de que Iemanjá iria me surpreender...
Achei umas pedras meio sem graça, muito lixo
coisas com cara de quem atravessou o mar e
veio dar aqui na ilha...
Mas de repente... a minha visão se abriu...
comecei a enxergar cores nas algas
que nunca antes havia percebido... tons belíssimos
tons instigantes, contratantes, exuberantes até!

E no meio daquelas algas encontro 
o primeiro presente da Rainha das Águas!
Um ouriço do mar, já sem vida.
E era como se houvesse uma ligação
da minha história com os cegos
com Iemanjá!
Parecia um recado em braille
nas costas daquela "concha"!
E eu entendi!
E agora, todos os dias vou à praia
catar conchinhas
certa que terei outros presentes
que irão abrir minha percepção!














Logo a seguir achei outro recado, menor mas em braille também!








Nenhum comentário:

Postar um comentário